Vai comprar seu primeiro carro? Veja 12 passos para ter mais segurança

Vai comprar seu primeiro carro? Veja 12 passos para ter mais segurança

Muitas pessoas têm o sonho de conquistar o primeiro carro, mas essa compra pode ser desafiadora. Afinal, representa o comprometimento da renda por vários meses.

Por outro lado, essa conquista representa uma nova experiência, mas como equilibrar essas questões? A resposta está no planejamento financeiro.

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    Ao organizar suas finanças, é possível comprar o primeiro carro com segurança. Ou seja, você avalia quanto pode pagar por mês, confere as condições de pagamento e evita dívidas desnecessárias — que podem virar uma bola de neve devido aos juros.

    Agora, se você está pensando que a única saída é o pagamento à vista, saiba que a compra do primeiro carro pode ser diferente e valer a pena. Tudo depende de pesquisa e disciplina.

    Visando facilitar sua vida, criamos este conteúdo com 12 passos necessários para ter mais segurança na hora de adquirir seu primeiro automóvel. Continue a leitura!

    1. Organize seu cenário financeiro

    Antes de comprar o primeiro carro, você deve saber que os gastos vão além do pagamento do automóvel. É preciso arcar com outras despesas, como:

    • seguro;
    • impostos;
    • combustível;
    • manutenção;
    • licenciamento;
    • estacionamento.

    Por isso, comece pensando se sua renda comporta todos esses desembolsos. Afinal, pouco adianta adquirir o veículo que tanto sonhou, mas não poder sair de casa com ele.

    Para evitar problemas, defina um teto com o valor do carro e busque respeitá-lo. É importante analisar o comprometimento da renda, caso você faça um parcelamento. Nesse caso, o recomendado é que a prestação seja de até 30% da sua remuneração mensal. Por exemplo, se o salário é de R$ 1.000, pague R$ 300, no máximo.

    2. Verifique se é o melhor momento para você

    Em seguida, veja se o planejamento cabe no seu orçamento familiar. Essa é a melhor forma de ver se pode comprar o primeiro carro ou se é melhor deixar essa ideia para depois.

    Ainda, avalie seus objetivos para ter certeza de que essa é sua prioridade. Por exemplo, talvez você esteja em um momento da vida em que paga uma faculdade ou especialização. Nesse caso, pode ser que um automóvel apenas some mais gastos e deixe seu orçamento apertado.

    Lembre-se de que o ideal é fazer um bom planejamento financeiro anual de modo a garantir que todos os valores caibam na sua renda mensal. Assim, você já consegue definir limites de gastos por categorias para fazer o pagamento do seu primeiro carro.

    3. Entenda os seus gastos atuais

    Analise quanto você gasta hoje. A melhor forma de fazer isso é anotando todos os valores, tanto aqueles que foram ganhos quanto os que foram desembolsados durante o mês. Separe-os em categorias, por exemplo:

    • saúde;
    • moradia;
    • transporte;
    • alimentação.

    Adapte o planejamento à sua realidade e veja se sobra alguma quantia. Além disso, analise se já tem estruturada uma reserva de emergência para usar o dinheiro em caso de imprevistos.

    Então, veja quanto está gastando com cada categoria e descubra onde economizar. Uma dica é definir metas de acordo com a regra 50-30-20. Esse método prevê dividir sua remuneração da seguinte forma:

    • 50% para despesas mensais fixas e essenciais: moradia, transporte, plano de saúde e supermercado;
    • 30% para despesas supérfluas: TV por assinatura, lazer, restaurantes, presentes, academia, chocolates e cafezinhos após o almoço;
    • 20% para guardar: essa é a quantia que você utilizará para investimentos, pagamentos de dívidas e realizar metas, como comprar o carro.

    4. Mude os hábitos ruins

    A partir do diagnóstico feito na etapa anterior, tente mudar alguns hábitos. A ideia de economizar para comprar o primeiro carro não serve apenas ao pagamento à vista. Na verdade, o propósito é mudar sua relação com o dinheiro.

    Assim, você cria uma vida financeira saudável com disciplina para bater metas. A questão é: como começar a economizar?

    Comece analisando seus hábitos de consumo. A partir disso, defina o que pode ser mudado ou cortado. Por exemplo, se você paga academia, mas falta com frequência, que tal pensar em fazer exercícios em um parque ou na rua?

    Outra opção é gastar menos em restaurantes e começar a cozinhar em casa. Além disso, você pode optar por:

    • fazer passeios gratuitos;
    • evitar deixar a luz ligada sem motivo;
    • desligar a água enquanto estiver se ensaboando.

    Perceba que pequenas mudanças fazem a diferença no seu orçamento final. Isso ajudará a evitar o pagamento de contas e gastos diários no cartão de crédito — um dos vilões de quem busca organizar as finanças.

    Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo  (CNC), referentes a fevereiro de 2022, o cartão de crédito deixa 86,5% das famílias endividadas. Por isso, todo cuidado é pouco!

    5. Defina objetivos

    O sonho de conquistar o primeiro carro pode não ser o único desejo de consumo na sua vida, portanto, coloque todos os objetivos no papel para torná-los mais palpáveis e mensuráveis.

    Observe que todos os objetivos devem ser passíveis de alcance, e é importante que sejam detalhados. Para isso, use a metodologia SMART, ela define que as metas devem ser:

    • específicas;
    • mensuráveis;
    • atingíveis;
    • relevantes;
    • temporais.

    Por exemplo, em vez de definir que quer comprar seu primeiro carro, estabeleça que vai comprá-lo economizando R$ 600 por mês ao longo de cinco anos.

    6. Mensure os resultados em uma planilha

    Anote todos os gastos, ganhos e quanto economizou por mês. Faça o controle das suas finanças para saber se alcançará seu objetivo no prazo esperado. Caso perceba que não está conseguindo economizar R$ 600 por mês, repense uma alternativa.

    7. Escolha entre um carro novo ou usado

    Os veículos podem ser 0 km ou usados, ambos têm pontos positivos e negativos. Por isso, é importante considerar esses fatores antes de comprar o seu. Entenda mais.

    Carro novo

    O automóvel 0 km tem como principais vantagens:

    • garantia;
    • tecnologia mais avançada;
    • procedência do veículo conhecida;
    • redução dos gastos com manutenção.

    Por sua vez, existem pontos negativos e um deles é a depreciação. O veículo perde valor ao longo de cinco anos. No entanto, a maior redução acontece assim que ele sai da concessionária. Nesse caso, ela pode chegar a 30%.

    O segundo ponto negativo são os custos com documentação. Eles tendem a ser mais elevados que os de um carro usado. Por isso, é necessário colocar essa questão na ponta do lápis antes de decidir pela aquisição.

    Usado

    Por sua vez, os pontos positivos do carro usado são:

    • menor desvalorização;
    • diversidade de ofertas, com diferentes preços e modelos;
    • margem de negociação, ou seja, o vendedor tende a ser mais flexível com o preço cobrado.

    Ainda, é importante avaliar os contras do carro usado: gasto maior com manutenção e dificuldade de conseguir seguro.

    No primeiro caso, os custos são derivados da troca de peças. Afinal, elas têm uma vida útil e, conforme o tempo de uso e quilometragem do veículo, é necessário fazer a troca.

    Em relação ao seguro, isso só acontece se o carro for muito velho. De modo geral, essa não é uma preocupação para veículos entre 10 e 15 anos.

    De toda forma, com essas informações, fica fácil decidir se vale a pena ter um carro novo ou usado. Observe que você sempre deve focar no custo-benefício. Muitas vezes, um veículo com dois ou três anos de existência é bem mais barato que um novo e tem várias características similares.

    8. Considere o valor de revenda do modelo

    O valor de revenda depende da desvalorização do automóvel. A melhor forma de saber quanto pode perder de dinheiro nessa negociação é a consulta da tabela Fipe. Ela é a referência das operações e mostra quanto o carro vale em suas diferentes versões, anos e modelos.

    Assim, você evita impactos na sua vida financeira e compra um carro que tem boa aceitação no mercado. Apenas observe que o valor da tabela Fipe varia de acordo com várias questões. Por exemplo, em 2021, os veículos usados valorizaram bastante devido à falta de semicondutores no mercado.

    9. Considere quantas pessoas utilizaram o veículo

    Um mesmo carro pode ter tido diferentes donos. Portanto, avalie essa questão, porque veículos com vários proprietários anteriores tendem a apresentar mais problemas. Afinal, você não sabe se os antigos usuários foram cuidadosos.

    Além disso, se o automóvel já foi utilizado para trabalho, ele perde valor. Especialmente se ele for usado como carro de frota, aplicativo ou táxi. Isso porque, esses veículos costumam rodar bastante. Portanto, você pode ter problemas e elevar os gastos com manutenção.

    10. Analise a segurança do carro

    Todos os carros passam por testes de segurança. Por isso, vale a pena pesquisar como o veículo do seu interesse foi avaliado. Ainda, faça um test drive para saber qual é o nível de dirigibilidade e conforto. Às vezes, você pode pensar que tem dificuldade em fazer curvas fechadas, por exemplo. Assim, vale a pena pesquisar outro modelo.

    Confira se o veículo tem freios ABS, câmera de ré ou sensor de estacionamento, air bags e outros itens que evitam acidentes e trazem mais proteção para motoristas e passageiros.

    Normalmente, os modelos recentes contam com esses recursos, mas se você escolher um usado antigo, fique de olho!

    11. Confira a documentação

    Os veículos novos não têm esse problema, mas os usados exigem que você confira possíveis débitos anteriores e outros problemas com a documentação. Aqui, vale a pena analisar:

    • IPVA atrasado;
    • registro de roubo;
    • licenciamento em aberto;
    • registro de acidente e outros tipos de sinistros.

    Acredite ou não, é comum acontecer que os números de chassi e dos vidros não sejam iguais, indicando uma possível fraude. Além disso, um carro com sinistro dificilmente é aceito pelo seguro e pode trazer problemas para proteção de motoristas e passageiros.

    Para conferir a documentação, exija que a concessionária apresente todos os dados. Você pode verificar diretamente no Detran ou levar um mecânico de sua confiança e fazer laudo de vistoria veicular.

    12. Saiba quais são as principais formas de pagamento

    Por fim, você deve avaliar como poderá pagar pelo carro. As principais formas de pagamento são:

    • à vista: exige que você economize e pague todo o valor do carro. A parte positiva é a possibilidade de negociação, conseguindo bom desconto. Por outro lado, pode ser difícil guardar todo o dinheiro e ainda afetar as reservas financeiras. Com isso, pode faltar dinheiro para documentação, manutenção, abastecimento, seguro etc.;
    • financiamento: é a modalidade em que a pessoa dá uma entrada e precisa parcelar o restante do carro. Apesar de sair com o veículo na hora, você pagará taxas de juros e outros encargos. Por isso, o valor efetivamente cobrado é bem maior e pode equivaler ao dobro do preço visto na concessionária. Além disso, o carro fica alienado, ou seja, ele se torna seu bem apenas com a quitação da dívida;
    • consórcio: é uma opção barata, que ajuda na disciplina e no planejamento financeiro. Você não paga taxa de juros e compra seu carro como na modalidade à vista. Ou seja, o poder de negociação é mantido. Ainda que não possa obter o veículo na hora, é possível dar um dos tipos de lance para antecipar sua contemplação. Assim, 100% da carta de crédito é utilizada na aquisição do automóvel desejado.

    Ou seja, o consórcio é um meio-termo e consiste na melhor forma de pagamento. Com ele, você não desequilibra suas finanças e garante que a compra seja feita de forma inteligente. De quebra, poderá comprar o primeiro carro que desejar, seja novo ou usado.

    Achou interesse a modalidade do consórcio? Aproveite e leia este guia prático para entender o consórcio.

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