Valorização de imóvel: como funciona?

Existe um ditado que diz: “quem compra terra, não erra”. A ideia é bastante simples e se trata da valorização de imóvel. Afinal, esse é um bem com muito potencial para ter seu preço elevado. 

Esse é o motivo pelo qual muitas pessoas optam por comprar uma casa ao invés de alugar. Para ter uma ideia, dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) indicaram um rendimento médio de 15,3% ao ano no investimento em imóveis, entre os anos de 2009 e 2019. No que se refere apenas à valorização dos imóveis, a rentabilidade atingiu 9,4% ao ano. Por isso, muitas pessoas optam por aplicar seu dinheiro nessa modalidade.

Ainda assim, dúvidas podem surgir. Neste post, vamos explicar melhor como a valorização funciona e como calcular o valor de venda. Acompanhe!

Afinal, o que é valorização de imóvel?

A valorização de imóveis consiste no aumento do preço de empreendimentos comerciais e residenciais. Esse movimento é verificado a partir de um valor inicial predeterminado.

Como um imóvel se valoriza?

Vários fatores podem levar à oscilação do preço dos imóveis. Entre eles estão:

• mudanças no bem, como uma obra ou reforma;
• alterações no seu entorno;
• mudanças nas condições do mercado;
• tamanho da propriedade;
• condições e conservação do bem, como quantidade de quartos, banheiros, varandas, elevadores, vaga de garagem, entre outros quesitos.

Assim, uma melhoria da segurança no bairro e na região ao redor do imóvel valoriza o bem. Da mesma forma, sua modernização também traz impactos positivos.

Quais fatores influenciam na valorização de um imóvel?

Além dos fatores já citados, é importante saber que comprar um imóvel é um bom investimento. Isso porque o mercado imobiliário passa por ciclos.

Portanto, quando está em alta, o imóvel se valoriza. Além disso, outros aspectos podem levar ao aumento do preço. Os principais são:

Localização

Esse é o ponto de partida para a escolha de um imóvel. É importante avaliar:

• possíveis acessos a outros pontos da cidade;
• presença de escolas, comércio, farmácias e hospitais no entorno;
• seu estilo de vida;
• possibilidade de usar transporte público;
• taxa de criminalidade na região.

Perceba que uma residência em uma área nobre vai custar mais do que outros locais da cidade, mesmo que suas características sejam semelhantes às de outros imóveis. Ainda assim, vale a pena.

Afinal, a localização é o fator decisivo para a valorização do imóvel, pois ela está relacionada ao planejamento urbano e ao potencial de desenvolvimento da região.

Vista

A paisagem também é outro ponto favorável ao imóvel. Quanto mais livre for a vista, melhor.

Isso significa que uma casa entre dois prédios é automaticamente desvalorizada, pois, nesse caso, há perda de ventilação, iluminação e vista.

Portanto, vale a pena buscar casas em que há mais espaço livre para os moradores enxergarem além. No caso dos apartamentos, vale a pena buscar um andar mais alto. Assim, a paisagem é mais livre.

Estrutura da residência

A estrutura, especificamente, está relacionada ao imóvel propriamente dito. Ou seja, à existência ou possibilidade de inclusão de um segundo andar, por exemplo.

Para isso, observe:

• quantos cômodos tem;
• qual é a metragem;
• o que é oferecido no quintal ou nas áreas comuns;
• entre outros aspectos próprios do imóvel.

Lembre-se de que, quanto maiores forem as possibilidades de alteração, mais rápida é a valorização dos imóveis.

Esse aspecto também atente à infraestrutura, ou seja, às condições do entorno, como a existência de comércio, parques, academias, etc.

Documentação

Um imóvel sem o Habite-se — certificação de que o imóvel foi construído de acordo com as normas estabelecidas pela Prefeitura local — ou autorização da Prefeitura é automaticamente desvalorizado. A falta de escritura ou outro documento importante é um fator bastante negativo.

Nesse processo, também é importante analisar se o pagamento de impostos está em dia e se a propriedade tem dívidas ou está em processo de regulamentação. Em muitos casos, há disputas familiares por heranças ou outras situações que fazem o imóvel ficar depreciado. Portanto, esse é um ponto fundamental.

Oferta e demanda

Os investimentos sempre são regidos por oferta e demanda. No mercado imobiliário, funciona da mesma forma.

Quanto maior for a demanda e menor a oferta em uma região, mais alta será a valorização do imóvel. O inverso também é válido. De toda forma, é um aspecto a considerar na hora de fazer esse investimento.

Como calcular o valor de venda de um imóvel?

A partir dos fatores de valorização de uma propriedade, é possível calcular o preço de venda. Vale a pena observar que não existe uma fórmula única, portanto o preço será aproximado.

De toda forma, a valorização dos imóveis fica em torno de 1,23% ao ano. Esse percentual é obtido a partir de vários indicadores, como:

• Índice Nacional do Custo da Construção (INCC);
• Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA);
• Índice Geral de Preços Imobiliários;
• Índice FipeZap;
• Índice Geral do Mercado Imobiliário Comercial (IGMI-C).

No entanto, é possível aumentar o nível de precisão com a ajuda de calculadoras específicas para essa finalidade — existem várias na internet, em sites especializados.

Consultar um corretor de sua confiança também faz toda a diferença. Por fim, você pode fazer um levantamento de imóveis semelhantes e fazer a comparação de valores.

Qualquer que seja o caso, o investimento em imóveis é uma oportunidade lucrativa e pode trazer muitos benefícios. Uma forma de fazer isso é pelo consórcio imobiliário.

Ao comprar uma cota, você paga uma taxa de administração, que é muito inferior aos juros cobrados em financiamentos, por exemplo, tornando sua aquisição mais barata. 

Além disso, você não paga entrada, tem menos burocracias, flexibilidade nas parcelas e mantém seu poder de compra.

Desse modo, ao ser contemplado no consórcio, você pode escolher sua propriedade de acordo com as condições e necessidades do momento. Assim, é possível aproveitar a valorização de imóvel e ganhar mais.

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