Negociar dívidas: guia completo para sair do vermelho em 2022

Negociar dívidas: guia completo para sair do vermelho em 2022

Como está sua vida financeira? Se você ainda não conseguiu sair do vermelho, está na hora de aprender a negociar dívidas. Afinal, esse cenário é comum, mas é preciso dar o primeiro passo para organizar o dinheiro e alcançar a independência financeira.

Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), de dezembro de 2021, 3 a cada 4 brasileiros estão endividados, o que representa 76,3% da população. Esse é o patamar histórico mais alto, desde que o levantamento começou a ser feito.

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    Esses dados se referem ao total de pessoas com alguma dívida em aberto. Quando se fala em inadimplência, o resultado é de 1 a cada 4 pessoas, ou seja, 25,2% na média do ano.

    Mas por que isso acontece? Muito dessa situação é derivada das condições sociais do Brasil e dos imprevistos trazidos pela pandemia. Afinal, a inflação aumentou, assim como o desemprego.

    Nesse cenário, conhecer os processos de negociação de dívidas para sair do vermelho é ainda mais importante.

    Veja, no artigo, o que fazer para organizar suas finanças ainda em 2022 e ter uma relação mais saudável com o dinheiro. Acompanhe!

    Como definir uma estratégia de negociação?

    O primeiro passo para sair do vermelho é saber como negociar dívidas. É importante conhecer todos os credores e pensar nos argumentos que farão sentido no processo.

    Além disso, avalie sua capacidade de pagamento atual. Não adianta renegociar se você voltar a ficar com dívidas em aberto. Por isso, é preciso fazer um bom planejamento financeiro anual, seguindo as dicas que vamos apresentar ao decorrer do texto.

    Com essa etapa pronta, chega o momento de conversar com o credor. Pense em várias perguntas que podem ser feitas para entender a negociação, assim, a chance de fechar um bom negócio aumenta. Veja quais são os principais questionamentos:

    • qual o desconto para pagar à vista?
    • quais são os juros em caso de parcelamento?
    • quanto tempo demorará para meu nome ficar limpo?
    • qual será o desconto em percentual sobre a dívida total?
    • quando pagar a dívida, será enviada uma carta de quitação?

    A terceira pergunta só é válida se você estiver na lista dos órgãos de proteção ao crédito. De toda forma, saiba quanto você pode pagar por mês em caso de parcelamento, e quanto teria para quitar a dívida à vista.

    Por fim, sempre avalie as condições e nunca decida por impulso. Se o credor oferecer algo que caiba no seu orçamento familiar, deixe claro quanto pode pagar à vista e por mês.

    Essa contraproposta é essencial para chegar a um consenso e fechar o melhor negócio. Somente após encontrar a melhor alternativa para você, assine o contrato de negociação.

    Caso tenha dívidas com mais de um credor, faça esse processo de análise com todos eles. Se não chegar a uma proposta condizente com o que você pode pagar, tente somar todos os valores em aberto e pegar um empréstimo com Custo Efetivo Total (CET) mais barato do que está pagando hoje.

    Essa taxa é a real, ou seja, abrange juros e outros encargos. Por isso, é ela que você deve considerar. Assim, consegue alcançar o melhor resultado e atingir o equilíbrio financeiro pagando todas as suas dívidas ainda em 2022.

    Agora, você deve estar se perguntando: o que mais é preciso fazer? Continue lendo para saber mais.

    Quais são os principais passos para quitar dívidas?

    O processo de pagar os valores em aberto e garantir que seu dinheiro dure até o final do mês exige organização. É preciso investir em educação financeira, ou seja:

    • tomar decisões inteligentes;
    • ter um consumo consciente;
    • aprender onde e como gastar.

    Para atingir esse propósito, é necessário executar algumas etapas para quitar suas dívidas. Elas levam você ao sucesso quando o assunto é planejamento financeiro. Confira, a seguir, o que deve ser feito.

    Liste todas as suas pendências

    Comece colocando no papel ou planilha todos os valores relativos às dívidas. Aqui, você exclui as contas mensais, ok? O objetivo é listar as pendências para ter uma visão clara do quanto gasta todo mês com esses pagamentos.

    Observe que as dívidas podem ser de diferentes categorias. Quer alguns exemplos para ficar mais claro? Veja:

    • parcelamento do seguro do carro;
    • parcelamentos no cartão de crédito;
    • financiamentos de carros e imóveis;
    • parcelamentos em crediários de lojas;
    • pagamento de empréstimos contratados;
    • prestações do valor a pagar do Imposto de Renda.

    Perceba que praticamente todas essas dívidas podem ser renegociadas, exceto o Imposto de Renda e o seguro do carro. Afinal, quando você opta pelo parcelamento, deve quitar o valor dessa forma.

    Ainda assim, liste essas pendências. Essa é uma forma de começar a identificar para onde seu dinheiro está indo. Mais do que isso, é a maneira certa de saber quanto da sua renda está sendo comprometida com essas pendências.

    Crie uma tabela com orçamento mensal

    A partir da lista anterior, crie uma planilha com todas as informações de orçamento para verificar de forma ainda mais precisa como seu dinheiro está sendo gasto. Você pode usar os aplicativos de finanças, se preferir.

    Basta classificar os gastos e ganhos em categorias. Por exemplo:

    • lazer;
    • dívidas;
    • internet;
    • moradia;
    • supermercado;
    • energia elétrica;
    • consórcio e outros investimentos.

    Lembre-se de colocar o dinheiro que recebe. Aqui, devem ser incluídos seu salário e ganhos ocasionais, como uma renda extra, doação e herança.

    Além disso, anote todos os gastos, até mesmo os mínimos. A ideia é saber exatamente quanto você está gastando todos os meses, em média.

    Ao fazer as primeiras semanas, já poderá se surpreender. Mas com 30 dias ou mais, terá essa ideia mais clara.

    Elabore uma lista para fazer cortes no orçamento

    Com os dois passos anteriores, você conseguirá fazer ajustes no seu orçamento. E, se perceber que está gastando muito com determinada categoria, pode cortar gastos.

    Por exemplo, se você tem o hábito de comprar muitas roupas, pode evitar ir ao shopping quando não precisa de uma peça.

    Se o gasto com internet for muito alto, vale a pena repensar o plano. Renegocie com a operadora, veja se tem outra opção com melhor custo-benefício ou verifique os pacotes de outras empresas.

    Por isso, é interessante elaborar uma lista para definir suas prioridades e quais gastos sofrerão cortes. Dessa forma, fica mais fácil ter consumo consciente e conforme o seu estilo de vida.

    Pense em formas de renda extra

    Aproveite para conseguir um dinheiro a mais e equilibrar seu orçamento. Essa é uma maneira de ter melhores condições para renegociar suas dívidas e sair do vermelho.

    Afinal, com uma quantia maior no bolso, poderá conversar com os credores e pagar tudo à vista. Caso não consiga, ainda terá um valor mais alto para o parcelamento mensal.

    Por isso, essa é uma alternativa que compensa. Além disso, você pode fazer o que quiser e/ou gostar, por exemplo:

    • fazer artesanato;
    • escrever textos para blogs;
    • traduzir textos para outros idiomas;
    • abrigar pets enquanto seus donos viajam;
    • fazer bolos, doces e/ou salgados para vender;
    • passear com cachorros, na função dog walker;
    • alugar um quarto da sua casa em plataformas, como o AirBnB;
    • vender objetos e roupas usados, mas em bom estado, em brechós on-line;
    • oferecer sua garagem não utilizada como espaço de armazenamento de outras pessoas — e cobrar um aluguel por isso.

    Todo o dinheiro da renda extra deve servir, em primeiro momento, para negociação das dívidas. Assim, você sai do vermelho com rapidez e consegue atingir seu objetivo de investir dinheiro de acordo com seu perfil de investidor.

    Como evitar novas dívidas?

    Deixou seu orçamento equilibrado? Agora é a hora de manter a disciplina. Aqui, a ideia é saber que você precisa continuar os bons hábitos de consumo. É como uma reeducação alimentar: após emagrecer, é preciso continuar cuidando para não engordar.

    Com as finanças, é a mesma coisa. Afinal, a educação financeira passa pelo equilíbrio entre o que você ganha e gasta. Então, que tal ver as dicas para garantir um orçamento ajustado à sua realidade?

    Tenha uma planilha financeira e a mantenha atualizada

    A planilha financeira, montada no momento de negociar as dívidas, deve ser preservada. Continue anotando todos os valores gastos e ganhos. Assim, você identificará mudanças de comportamento e poderá fazer os ajustes necessários.

    Lembre-se de atualizar a planilha diariamente. O ideal é anotar gastos e ganhos assim que eles acontecerem. Se for impossível, marque-os o mais rápido possível para evitar esquecimentos.

    Não aceite crédito fácil

    Inúmeras instituições financeiras anunciam empréstimos fáceis, como se isso fosse grande benefício para você. O que elas não contam é que essas linhas de crédito implicam taxas de juros elevadas, bem mais altas que a média do mercado, inclusive.

    Isso significa que, no final da dívida, terá pago um valor muito mais alto que a quantia contratada. Para suas finanças, esse é um mau negócio. Portanto, desconfie sempre, avalie o CET e compare com outras instituições financeiras.

    Tenha uma reserva de emergência

    Ainda busque estruturar uma reserva de emergência, ou seja, guarde uma quantia específica para imprevistos, por exemplo:

    • viagem inesperada;
    • queda em sua renda;
    • demissão do emprego;
    • pagamento de um tratamento de saúde.

    A ideia é que essa reserva seja equivalente a cerca de 6 meses de salário. Portanto, se você ganha R$ 2 mil, deveria ter cerca de R$ 12 mil. Parece difícil, mas todas as ações que apresentamos levam você até aqui.

    Além disso, a reserva de emergência é o começo da próxima etapa, isto é, dos investimentos. Dessa forma, você deixa de precisar negociar dívidas, porque estará com suas finanças sempre no azul.

    Faça investimentos

    Por fim, comece a aplicar seu dinheiro em algum investimento. Existem várias opções no mercado. Por isso, vale a pena apostar na diversificação de investimentos, ou seja, colocar parte da quantia que você tem em diferentes alternativas.

    Nesse cenário, lembre-se sempre do consórcio. Ele consiste em uma forma simples e sem burocracia de construir seu patrimônio e conquistar seus objetivos. Sem pagar taxas de juros, você pode adquirir:

    • carro;
    • imóvel;
    • caminhões;
    • equipamentos;
    • entre outros bens.

    Nesse caso, o pagamento é apenas da taxa de administração do consórcio. Outra vantagem é que você tem uma espécie de conta, que terá que pagar todo mês. No entanto, conquistará um bem no final. Por isso, é uma forma simples de adotar o hábito da economia.

    Com todas essas dicas, fica mais simples sair do vermelho e nunca mais entrar nele, certo? Aproveite as sugestões para negociar dívidas e iniciar bons comportamentos de consumo.

    A disciplina e consciência fazem toda a diferença, especialmente na hora de escolher a melhor opção de investimento.

    Então, que tal complementar seu conhecimento e receber mais dicas úteis para sua vida financeira? Acesse as redes sociais do Blog do Consórcio e atualize-se! Estamos no Instagram e Facebook.

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