Quem não quer independência financeira, não é mesmo? Esse é o desejo da maioria das pessoas, especialmente, devido à facilidade e segurança que ela proporciona.
Uma pesquisa do Serasa mostrou que 62,5 milhões de pessoas têm alguma dívida e, na média, cada pessoa dessa categoria tem débitos em aberto que equivalem a R$ 3.934,38.
O problema é que esses brasileiros têm menos chances de conquistarem seus objetivos. Portanto, ser independente financeiramente é sinônimo de liberdade, pois você pode usar seu dinheiro como preferir.
Mas para alcançar esse patamar, é preciso ter muita disciplina, determinação e bom planejamento. Acha muito difícil? Calma! Neste post iremos te ajudar.
Aqui, vamos apresentar o que significa ter independência financeira, quais são suas principais vantagens e como calculá-la. Continue a leitura!
O que é independência financeira?
Ser financeiramente independente significa que os rendimentos mensais de seus investimentos são maiores que seus gastos no mesmo período. Ou seja, é quando você tem dinheiro suficiente para manter um bom padrão de vida, mas sem a necessidade de trabalhar e, assim, viver de renda.
Por isso, a ideia é ter a chamada renda passiva, isso é: aquele dinheiro que você ganha sem um esforço direto. Afinal, é o próprio dinheiro que trará resultados.
Em um primeiro momento, parece que essa ideia é impossível. No entanto, existem várias formas de alcançar esse objetivo. Basta ter disciplina e bom planejamento.
Quais são os tipos de independência financeira?
Apesar de ter sempre o mesmo propósito, existe mais de um tipo de independência financeira. Na verdade, eles representam fases, portanto, o ideal é passar por todas elas.
Além disso, é importante verificar em qual estágio você se encontra. Assim, você conseguirá saber o que deve ser feito para atingir a próxima etapa.
A seguir, apresentamos todos os tipos para você se preparar. Confira.
Independência de curto prazo
É o momento em que você pode viver por algum tempo sem salário. Nessa classificação, enquadra-se quem tem quantias capazes de custear seu estilo de vida de dois meses a um ano.
Na prática, você consegue estruturar sua reserva financeira para viver, por um tempo, sem contrair dívidas. Portanto, ela ajuda em situações de imprevisto.
Esse nível de independência financeira ainda é limitado.
Independência das dívidas
Esse é o estágio em que você tem contas em aberto e, por isso, tem baixa independência financeira. O ideal é quitar todas elas para ter mais dinheiro para guardar.
Apesar de estar em um segundo nível, a independência das dívidas também pode representar uma situação bastante ruim. Principalmente, quando você está com um orçamento altamente comprometido ou com seu nome inscrito nos órgãos de proteção ao crédito.
Se esse for seu caso, primeiro pague todas as dívidas para depois formar uma reserva de emergência. Caso contrário, construa um montante para imprevistos.
Independência de emprego
O terceiro nível refere-se a possibilidade de deixar o emprego e representa uma evolução do seu patrimônio pessoal. Afinal, sinaliza estabilidade e liberdade.
Nesse estágio, você pode ficar sem sua renda principal e ainda conseguir viver, por um tempo, sem dificuldade. Por isso, ele é fundamental para pessoas que desejam mudar de carreira ou ter filhos, por exemplo.
Aqui, também é possível usar os investimentos como complemento de renda. No entanto, eles ainda não geram o total necessário para viver.
Independência financeira total
Esse é o nível master, em que apenas os rendimentos dos seus investimentos ultrapassam seus gastos mensais. Aqui, o emprego é totalmente desnecessário.
Ao chegar a esse estágio, você tem liberdade para fazer o que quiser. Por exemplo:
- abrir uma empresa;
- viajar;
- comprar um imóvel;
- fazer um trabalho voluntário;
- ficar em casa.
Tudo o que você precisa é continuar investindo para gerar mais renda passiva.
Quais são os benefícios da independência financeira?
Ter independência financeira é sinônimo de tranquilidade. Quando ela é alcançada, você evita dores de cabeça com dívidas e, ao mesmo tempo, sabe que pode conseguir o que precisa no momento que desejar.
Além dessa vantagem, existem outras que precisam ser citadas. A seguir, conheça as principais!
Melhor aproveitamento do tempo
Quando você tem uma renda passiva, é possível utilizar seu tempo como quiser. Na prática, isso significa que há um ganho expressivo de autonomia.
Você tem controle sobre sua vida e pode escolher o que fazer. Em vez de trabalhar por obrigação, por exemplo, pode selecionar os projetos em que deseja participar. Isso traz uma sensação de realização pessoal e qualidade de vida.
Segurança financeira
Seu futuro fica mais seguro quando você tem independência financeira. Os imprevistos não prejudicam sua rotina e você pode enfrentar qualquer dificuldade sem grandes problemas.
Tranquilidade na aposentadoria
Ainda que exista o INSS, é importante ter mais alternativas. Segundo o Raio X do Investidor, da Anbima, 48% dos brasileiros acreditam que sua aposentadoria será garantida pela previdência pública. Isso demonstra que praticamente metade da população não se prepara para a terceira idade.
Ao garantir sua independência financeira, você deixa de se preocupar com o futuro — fundamental em um país em que 10% das pessoas não sabem como se manter na aposentadoria.
Como calcular a independência financeira?
Depois de ver todas essas informações, chega a hora de entender como fazer o cálculo para alcançar, de fato, a independência financeira e viver tranquilo. Assim, o resultado indica quanto você precisa gerar de renda passiva, por mês, para ter autonomia.
Para isso, você deve definir qual seria sua remuneração ideal. Depois, multiplique por 12 meses e divida pelo rendimento real do seu investimento, ou seja, com exclusão de taxas e alíquota de Imposto de Renda (IR). Veja a fórmula:
Independência financeira = (remuneração ideal x 12) / rendimento
Por exemplo, imagine que você deseja ganhar R$ 6.000 por mês e os juros reais são de 0,8% ao mês. Nesse caso, o resultado é de R$ 900.000.
Parece muito, certo? No entanto, essa quantia garante que você tenha uma renda passiva pelo prazo de 150 meses, ou seja, 12,5 anos. Além disso, o que ajudará a alcançar esse objetivo são os investimentos.
Adiante, mostraremos como se planejar para conquistar esse objetivo. Por ora, vamos entender como fazer essa contagem.
Mapeie os gastos
Para começar, saiba quais são seus gastos e qual é o resultado mensal. Analise bem seu orçamento, anotando todas as despesas mensais, inclusive as menores, e coloque os dados em uma planilha ou aplicativos de finanças.
A independência dependerá de eliminar os supérfluos.
Determine um salário ideal
Aqui, você deve considerar o quanto precisa para passar o mês. Perceba que esse valor é individual, pois o que dá certo para um nem sempre funciona para outro. De toda forma, quanto menor ele for, mais fácil será para alcançar sua independência.
Faça o cálculo
Em seguida, aplique os valores na fórmula indicada acima. Assim, você saberá o montante que precisa reunir.
Observe que o resultado pode ser composto de diferentes formas. Entre elas, aplicações financeiras, imóveis, aluguéis, etc.
Como conquistá-la? Veja as dicas!
Agora que você sabe como alcançar sua independência nas finanças, chega o momento de conferir o que precisa ser feito na prática.
Em seguida, mostraremos as dicas que trazem mais resultados positivos. Confira!
Organize-se e planeje-se financeiramente
Uma dica fundamental é organizar suas finanças. Verifique quanto do seu orçamento familiar está comprometido e o que pode ser eliminado. Se tiver dívidas, tente negociá-las e pague o quanto antes.
Lembre-se de que o objetivo da organização e do planejamento é aumentar a disciplina. Por isso, inserir os dados em uma planilha ou app ajuda a ter uma visão mais ampla dos gastos. Assim, suas decisões se tornam mais conscientes.
Conheça os números
Sempre saiba quanto você ganha e gasta por mês. É fundamental ter esse controle financeiro para fazer o dinheiro sobrar e investir.
Afinal, essa informação é a que mostrará sua verdadeira realidade. Portanto, reúna todas as suas receitas e gastos, incluindo as dívidas, e conheça os números. Em caso de renegociação, busque o Custo Efetivo Total (CET), em vez da taxa de juros. Ele mostra quanto você está pagando de fato.
Além disso, calcule alguns indicadores contábeis. Eles ajudam a entender sua situação. Os principais são:
- patrimônio líquido: demonstra quanto sobra depois de pagar as dívidas. É a diferença entre ativos (o que aumenta sua riqueza, como imóveis) e passivos (o que gera despesa, como contas e empréstimos);
- índice de endividamento: mensura quanto do seu patrimônio foi custeado por valores de terceiros. É calculado pelo total de passivos dividido pelo total de ativos;
- taxa de poupança: sinaliza o percentual da sua renda que sobra para investir. O objetivo é que seja um percentual elevado. O cálculo é feito pelo resultado disponível para investir dividido pela sua renda;
- reserva de emergência: mostra quanto você precisa ter para arcar com possíveis imprevistos, por exemplo, desemprego ou tratamento de saúde. É calculado por renda dividida pelas despesas;
- rentabilidade dos investimentos: indica quanto você ganhou de retorno com as aplicações financeiras. Quanto maior for, melhor. O cálculo deve ser a alíquota oferecida pelo ativo menos as taxas, encargos e impostos.
Controle o orçamento
Com as informações reais, trace metas e garanta que elas serão seguidas. Sempre gaste menos do que ganha para evitar imprevistos.
Uma dica é usar a regra 50-30-20. Ela determina que:
- 50% da remuneração será reservado para gastos essenciais, como transporte e moradia;
- 30% serão voltados para o estilo de vida, como lazer, compras e passeios;
- 20% serão usados para o pagamento de dívidas e investimentos.
Mude seus hábitos
Mantenha a disciplina fazendo trocas conscientes. Em vez de ir a restaurantes, comece a cozinhar em casa. No lugar da academia, faça exercícios ao ar livre. E por aí vai.
Corte os gastos supérfluos e defina o que você pretende fazer. Quanto mais você focar no objetivo, será mais fácil manter a disciplina e seus novos hábitos de consumo.
Divida as metas
Defina as metas que deseja alcançar e separe-as de acordo com o prazo:
- curto: são aquelas que podem ser realizadas em até 1 ano, como o pagamento de dívidas;
- médio: são alcançadas no período de 1 a 3 anos, por exemplo, compra de um carro ou uma viagem ao exterior;
- longo: são conquistadas em 5 anos ou mais. É o caso da compra de uma casa própria, por exemplo.
Tenha uma reserva financeira
A reserva de emergência deve ser construída assim que você pagar suas dívidas. Para isso, faça o cálculo para saber quanto deve ter. De todo modo, vale a pena ter o equivalente a 3 a 9 meses de remuneração.
Invista
Comece a aplicar seu dinheiro. Existem várias opções e você pode optar pela que melhor atende suas necessidades e perfil. Uma dica é começar pelas mais conservadoras, com baixo risco, como o Tesouro Direto.
Conheça seu perfil de investidor
Toda pessoa que vai começar a investir deve conhecer seu perfil. Ele pode ser:
- conservador: não tolera riscos. Prefere ganhar menos para evitar perdas;
- moderado: aceita correr certos riscos, se o potencial de retorno for alto;
- arrojado: busca sempre a maior rentabilidade.
Diversifique os investimentos
Por fim, opte pela diversificação — essa é a regra de ouro dos investimentos. Aqui, uma dica é conhecer os consórcios, saber qual é o melhor para você e adicioná-lo em seus investimentos.
A Unifisa é uma administradora especializada em consórcios e em ajudar na conquista de objetivos. Essa categoria de crédito, consiste em uma modalidade de investimento segura e com bom retorno. Isso porque você não paga taxa de juros e repassa um valor todo mês para conquistar o bem desejado.
Assim, você tem o compromisso de reservar aquela quantia mensal para alcançar seus objetivos. Dessa forma, fica mais fácil alcançar sua independência financeira.
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