Vai mobiliar a casa nova? Confira como se planejar e gastar menos

A construção ou aquisição de um imóvel gera custos, o que exige planejamento financeiro para lidar com todas as obrigações assumidas. Porém, para viabilizar a mudança, também é necessário se organizar financeiramente ao mobiliar a casa.

Afinal, é preciso garantir que ela atenderá todas as suas necessidades, trazendo individualidade e conforto. Ao mesmo tempo, é importante conquistar um bom custo-benefício, para garantir economia e aproveitar o orçamento familiar da melhor maneira.

Essa tarefa pode parecer desafiadora, mas existem algumas dicas que facilitam essa missão. Quer saber quais são? Então, continue a leitura e entenda como se planejar para gastar menos ao mobiliar a casa nova, além de conferir o que considerar ao escolher os móveis!

Como se planejar para gastar menos ao mobiliar a casa?

Ao mudar de casa e começar a se organizar para mobiliá-la, é comum ter preocupações referentes aos custos. São diversos móveis, eletrodomésticos e elementos decorativos que costumam compor a lista de compras.

Assim, encontrar formas de gastar menos pode trazer mais oportunidades sobre como utilizar o orçamento, permitindo a realização de mais de um planejamento, visando a busca pelo conforto e praticidade para o dia a dia da família. Abaixo, descubra algumas dicas essenciais para ajudar nessa tarefa!

Crie uma lista com móveis essenciais

O ponto de partida é listar quais são os móveis essenciais e outros elementos que devem ser adquiridos para compor o imóvel. A partir dela é possível estabelecer as prioridades com o que é indispensável e definir quais itens são desejáveis, mas que podem ser deixados para outro momento.

Para facilitar, preparamos uma lista com os itens mais comuns para cada cômodo. Porém, não se esqueça de que essa não é uma regra: você pode fazer as adaptações necessárias conforme o tamanho do imóvel, número de moradores, perfil familiar, entre outras necessidades dos moradores. Confira!

Sala

A sala é um dos cômodos que mais geram dúvidas, principalmente devido às diversas finalidades que ela pode ter. Porém, os itens mais comuns são:

• sofá;
• televisão;
• rack ou painel.

Caso tenha uma sala de jantar ou espaço compartilhado, inclua a mesa e as cadeiras na lista.

Cozinha

A cozinha é um espaço que exige atenção especial para acomodar todos os utensílios e permitir o uso confortável do espaço para preparar os alimentos. Confira os itens mais comuns:

• armários e bancada;
• geladeira;
• fogão;
• mesa (caso o espaço seja utilizado para refeições).

Ainda, é preciso considerar a compra dos utensílios, como panelas, pratos, talheres entre outros. Também existem outros eletrodomésticos que, apesar de não serem indispensáveis, podem ser importantes. Por exemplo:

• liquidificador;
• micro-ondas;
• batedeira;
• filtro de água.

Quarto

O quarto pode ter diferentes necessidades, dependendo de quem for usar: casal ou solteiro, adultos ou crianças, hóspedes, etc. No entanto, existem alguns pontos em comum que podem ser necessários, veja só:

• cama;
• colchão;
• guarda-roupa;
• mesa de cabeceira.

Banheiro

Muitas vezes, o banheiro já vem com alguns itens básicos, mas como isso varia em cada imóvel e tipo de aquisição, vale a pena conhecer a lista com a mobília essencial:

• pia, com armário, se desejar;
• box;
• chuveiro;
• espelho.

Lavanderia

A lavanderia precisa de dois itens principais: o tanque e armários. Mas para facilitar o dia a dia, é comum contar com máquinas de lavar. O varal também deve ser considerado, caso não exista um espaço externo para comportá-lo.

Faça uma pesquisa de preços

Com a lista de desejos pronta, é hora de fazer uma pesquisa de preços. Essa etapa é crucial para assegurar a economia, permitindo a compra de diferentes alternativas, marcas e, principalmente, a garantia do custo-benefício.

Isso porque não basta economizar, é preciso ter qualidade e durabilidade. Caso contrário a economia acaba não compensando. Para ajudar nessa tarefa:

• pesquise na internet;
• verifique ofertas e promoções disponíveis;
• considere prazos de entrega;
• verifique as formas de pagamento.

Tudo isso ajudará a entender o total necessário e encontrar meios para reduzir despesas, sem prejudicar os resultados obtidos ao mobiliar a casa.

Uma dica interessante é considerar os móveis planejados ou modulados. No primeiro caso, eles são desenvolvidos com maior personalização, o que pode otimizar o uso do espaço e permite escolher todos os detalhes, colaborando com a qualidade. No segundo caso, apesar de serem móveis prontos, eles são fabricados em módulos, que permitem diferentes encaixes.

Os planejados têm um custo mais elevado, mas podem compensar por proporcionar melhor uso do espaço, além de qualidade e durabilidade. Já os modulares tem um custo um pouco menor, sendo uma alternativa mais acessível. Caso prefira optar pelos móveis comuns, considere as medidas disponíveis e as necessidades específicas.

Monte um cronograma de gastos

O passo seguinte é montar um cronograma de gastos: a ideia é estruturar a rotina de compras conforme a disponibilidade de orçamento familiar.

Ainda que sejam utilizadas alternativas como o parcelamento em crediário ou cartão de crédito, é preciso ter atenção ao total mensal — os atrasos podem levar a multas e juros elevados, prejudicando a saúde financeira.

A montagem desse cronograma também pode ajudar a avaliar as decisões, considerando preços e prazos para cada aquisição. Vale lembrar que as escolhas não precisam significar, necessariamente, abrir mão de facilidades desejadas. Na verdade, isso mostrará os itens prioritários e o tempo necessário para adquirir os demais elementos desejados.

Considere reutilizar móveis antigos

Se você já tem móveis, vale considerar reutilizar. Eles podem se encaixar em outros ambientes e, se for o caso, existem empresas especializadas que podem personalizá-los, mudando cor ou acabamento, por exemplo. Essa pode ser uma boa alternativa para reduzir os custos.

Além disso, também podem ser utilizados de maneira temporária, até que seja possível adquirir os novos itens desejados. Caso não tenha móveis, mas acredite que a reutilização é a opção mais adequada, vale a pena buscar por móveis usados.

Com preços mais atrativos e uma ampla variedade, é possível encontrar produtos com potencial para atender às suas expectativas. Se for o caso, faça pequenas reformas para que ele se adéque ao ambiente.

Aposte no “faça você mesmo”

Complementando a dica anterior, também vale apostar o “faça você mesmo”, ou o DIY (do it yourself). Nesse caso, em vez de contar com profissionais para fazer as alterações, é você quem reformará os móveis.

Em geral, isso ajuda a reduzir os custos, já que não será preciso arcar com a mão de obra, mas exige tempo disponível para realizar todas as tarefas. Para facilitar, é possível encontrar diversos manuais na internet e inspirações para reutilizar móveis e itens decorativos.

O que avaliar ao escolher os móveis para a casa nova?

Além de conferir as dicas para se planejar e gastar menos ao mobiliar a casa, é interessante saber o que considerar ao escolher os móveis — garantindo as melhores decisões. Afinal, erros podem trazer insatisfação e gerar novos gastos no futuro, não é mesmo?

Estilo de decoração desejado

Para começar, escolha o estilo de decoração desejado. Ele pode ser único em todo o imóvel, variar entre ambientes ou, até mesmo, mesclar diferentes inspirações. Para facilitar, conheça as principais possibilidades:

Clássico

Esse estilo é tradicional, elegante e sofisticado, tendo inspirações gregas e romanas. As cores neutras com contrastes, itens volumosos e acabamentos de alta qualidade são os pontos de destaque.

Moderno

Se baseia em funcionalidade, priorizando a simplicidade sem excessos. Na prática, cria ambientes mais atemporais, com leveza, linhas puras e integração de ambientes.

Contemporâneo

Ele se utiliza de muitos traços de modernidade, principalmente os materiais de tecnologia avançada e desenhos geométricos, além de explorar as cores e texturas.

Retrô

Esse estilo é marcado por elementos que se inspiram na decoração dos anos 20 aos 60. O uso de cores vivas, tons pastéis, iluminação indireta e linhas com mais movimento são características comuns.

Vintage

A decoração vintage vai além do estilo retrô, sendo marcado por itens que realmente datam de épocas mais antigas. Objetivos de brechós e antiquários, com combinações de cores mais chamativas e vivas.

Rústico

Com inspirações no campo, esse estilo leva elementos como madeira, itens reciclados e muitas plantas. O uso de tecidos e peças artesanais também fazem parte do estilo.

Industrial

Inspirado em casas nova-iorquinas da segunda metade do século 20, instaladas em galpões e áreas industriais, conta com elementos como metais, concretos e alvenaria à vista, além dos tons neutros (preto, cinza, etc.) que se contrastam com tons vibrantes.

Minimalista

Focado no conceito de que menos é mais, ele deixa espaços mais livres, com móveis baixos, cores neutras e poucos objetivos decorativos.

Espaço disponível

Depois de escolher seu estilo de decoração, considere o espaço disponível: vale tirar medidas de cada cômodo ou contar com o suporte da planta baixa, medindo também cada móvel. Isso permitirá encontrar os melhores encaixes, sem prejudicar a circulação e o conforto.

Funcionalidade de cada móvel

Outra dica interessante é observar a funcionalidade de cada móvel. Existem diversas opções multifuncionais, que podem ajudar a otimizar os espaços, principalmente em imóveis mais compactos. Isso promove maior praticidade para o dia a dia.

Faça simulações

Por fim, você pode fazer simulações para entender melhor como ficará cada ambiente após a inclusão dos móveis. Para tanto, conte com o suporte profissional ou procure aplicativos na internet. Dessa maneira, você terá maior segurança antes de investir na mobília.

Com essas dicas para mobiliar a casa nova, você terá uma base para se organizar e garantir o melhor custo-benefício em suas decisões. Porém, não se esqueça de sempre considerar as necessidades e orçamento para ter mais tranquilidade nas escolhas.

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