Consórcio x poupança: qual a melhor opção?

Consórcio x poupança: qual a melhor opção?

A poupança é o mais popular investimento do Brasil. Contudo, hoje em dia, ela não tem mais tanta atratividade quando falamos em rendimentos.

Diante de um plano para adquirir algum bem em longo prazo, qual a melhor opção: consórcio ou poupança?

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    Neste artigo, faremos uma análise entre ambas modalidades para você decidir qual solução é a melhor para alcançar seus objetivos. Continue a leitura e descubra!

    O que é consórcio?

    O consórcio é uma forma de aquisição de bens que reúne pessoas cujo objetivo é adquirir um produto ou serviço com o valor próximo. Todo mês, os participantes contribuem com um valor que integra o fundo comum, ou seja, o dinheiro necessário para que ocorra o sorteio mensal e leve a contemplação de um ou mais participantes. 

    Por exemplo, digamos que, em um consórcio de imóveis, o prazo seja de 96 meses (oito anos). Durante esse período são realizados sorteios e lances, os contemplados receberão a carta de crédito, comprarão seu imóvel e continuarão pagando as mensalidades. 

    Vale lembrar que todos consorciados terão direito a carta de crédito, mais cedo ou mais tarde. Além disso, é possível antecipar as mensalidades ofertando um lance e abater parcelas ou reduzir o prazo restante. 

    De modo geral, existem consórcios de diferentes tipos:

    • motos;
    • imóveis;
    • off-road;
    • náuticos;
    • caminhões;
    • automóveis;
    • instrumentos musicais;
    • máquinas e equipamentos;
    • serviços (consertos, eventos, cursos, viagens).

    O que é poupança?

    A poupança é uma modalidade, de conta em banco, em que a pessoa guarda seu dinheiro para usufruir rendimentos mensais e comprar alguma coisa ou simplesmente ter reserva financeira.

    Ela é uma das mais antigas formas de investimento. Foi criada por D. Pedro II, em 1861, com o surgimento da Caixa Econômica Federal.

    Seus rendimentos estão atrelados à taxa básica de juros, ou Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), e à Taxa Referencial (TR). Atualmente, os juros são de 0,5% por mês e 6,17% a.a.

    Consórcio ou poupança?

    Para escolher entre consórcio ou poupança, convém analisar as diferenças entre as duas modalidades. Confira, a seguir, as principais!

    Liquidez x disciplina

    A conta poupança tem liquidez diária, ou seja, é possível realizar pagamentos e saques nos caixas eletrônicos e utilizar o cartão de débito para comprar. O dinheiro está sempre disponível.

    Mas lembre-se de que os rendimentos são mensais e só vão incidir sobre o que você tem guardado — caso você tenha um objetivo a médio ou longo prazo, retiradas frequentes vão atrapalhar seu planejamento financeiro.

    Já nos consórcios, a administradora guarda e gerencia o seu dinheiro, sendo um compromisso mensal que, se não for cumprido, resulta em multas e impede a participação em sorteios e lances.

    Essa disciplina é necessária para que todos possam comprar o bem que desejam, além de criar um fundo de reserva que mantém a saúde do grupo e garante as contemplações.

    Rentabilidade

    Já vimos que a rentabilidade da poupança é baixa: 0,5% ao mês. Os rendimentos incidem sobre o total guardado e você seleciona o valor e a periodicidade em que fará os depósitos.

    No consórcio, você paga um valor fixo por mês, que pode sofrer reajustes para garantir que a carta de crédito seja suficiente na compra do bem. Esses reajustes acompanham índices como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Nacional de Custo de Construção (INCC).

    Dessa forma, a rentabilidade de um consórcio tende a ser mais alta porque garante o poder de compra do consumidor, o que não acontece na poupança. 

    Custo zero x mais garantia de compra

    Na poupança, não incide taxa nenhuma, nem o imposto de renda. Mas a flexibilidade pode comprometer o alcance do objetivo, caso seja adquirir determinado bem ou serviço. Nesse sentido, o consórcio é mais confiável, pois fica garantida a aquisição da carta de crédito dentro do prazo.

    Vale lembrar que o consorciado paga a taxa de administração. Porém, como ela é diluída nas parcelas, não representa um valor adicional pesado. O custo-benefício compensa, considerando que, por um mesmo período de aplicação, a poupança não renderia o suficiente para a compra do bem.

    Na hora de escolher entre consórcio ou poupança, considere que a primeira opção é, além de uma ferramenta para poupar e conquistar bens, um produto de investimento — já que há a rentabilização da carta de crédito contemplada.

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