Aumento do IOF: quais os impactos no seu bolso?

Aumento do IOF: quais os impactos no seu bolso?

O aumento do IOF em 2021 parece pouco significativo — para pessoas físicas passou de 3,00% para 4,08% a.a. e para pessoas jurídicas de 1,50% para 2,04% a.a.

Entretanto, até uma pequena mudança pode ser prejudicial para a economia brasileira, especialmente nesse momento de recuperação em que empresas buscam crédito para garantir a operacionalidade e grande parcela da população viu seu poder de consumo ser reduzido pelo desemprego e pela inflação.

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    Nesse cenário, um aumento de carga tributária acaba sendo repassado para o consumidor final, mesmo que de forma indireta. No conteúdo de hoje, você entenderá um pouco mais sobre os impactos do aumento do IOF e o que fazer para não sofrer com essa mudança. Confira!

    Saiba um pouco mais sobre o IOF

    O Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), é exatamente o que o seu nome propõe: um encargo aplicado em transações que envolvem crédito, câmbio, seguros, consórcios, títulos ou valores mobiliários, entre outros.

    Ele foi criado originalmente para regular a economia — caracterizando-se por ser uma taxação regulatória, ou seja, adotada para incentivar a redução de demanda por crédito e o volume de compras parceladas.

    Dessa forma, o IOF pode estimular a circulação de moeda em espécie, sendo muito mais efetivo para inibir o consumo de crédito do que para aumentar a arrecadação do Estado. É um imposto cobrado tanto de pessoas físicas quanto jurídicas e o valor varia conforme o montante de capital da operação.

    O aumento do IOF e o seu impacto na vida da população

    No dia a dia, precisamos pagar o IOF quando entramos no cheque especial ou rotativo do cartão de crédito. Além disso, o imposto é cobrado na contratação de crédito pessoal, financiamentos de veículos e de imóveis, por exemplo.

    Por esse motivo, quando esse imposto aumenta, obter crédito fica mais caro para a população, tanto pessoas físicas quanto jurídicas, o que impacta políticas de custos e, principalmente, a circulação de dinheiro no país.

    Logo, o aumento do IOF inviabiliza a contratação de produtos financeiros, como novas linhas de crédito e financiamentos. Sem capital de giro as empresas não conseguem arcar com suas obrigações financeiras, ou seja, pagar fornecedores e colaboradores, por exemplo.

    Geralmente, quando uma empresa não consegue pagar as suas obrigações, o primeiro corte de custos acontece na força de trabalho, o que aumenta o desemprego. A falta de emprego, inibe o desenvolvimento da economia, reduzindo a capacidade de consumo da população e a circulação de dinheiro no mercado, além de inviabilizar a igualdade social.

    Em momentos de incerteza, como o que vivemos por conta do Covid-19, isso se torna ainda mais crítico.

    A redução de consumo de crédito de certa forma controla a inflação — o que, em teoria, seria benéfico para regular a economia. Entretanto, nesse caso, o aumento da carga tributária induz o aumento do preço no mercado, o que, por sua vez, limita a qualidade de vida das pessoas, que não têm mais pleno acesso a bens e serviços.

    O resultado geral é um desestímulo aos investimentos, operações mais caras para as empresas e maior dificuldade nas finanças para as famílias, seja porque as pessoas não podem contratar serviços ou por conta do aumento de preços.

    Com o desestímulo financeiro, a recuperação da economia também é prejudicada, formando um ciclo negativo que agrava todos os desafios anteriores.

    Como minimizar os efeitos desse aumento

    Em resumo, uma pessoa pode evitar os impostos e os encargos tributários incididos sobre uma operação financeira quando essa operação não ocorrer. Práticas financeiras danosas, como entrar no cheque especial e no rotativo de cartão de crédito, podem ser evitadas.

    Entretanto, operações financeiras são necessárias para viabilizar o crescimento de um negócio ou melhorar a qualidade de vida de uma família.

    Para resolver isso, existem produtos e serviços em que a incidência do imposto é mínima, o que pode ser uma excelente forma de “driblar” o aumento do IOF: o consórcio, por exemplo, é uma boa opção para evitar taxas mais altas e um possível descontrole financeiro.

    Agora que você sabe como o aumento do IOF influencia sua qualidade de vida e da sua família, siga-nos no Instagram e no Facebook para acompanhar outras dicas imperdíveis.

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